Pessoas com dificuldades auditivas levam em média 7 anos para buscar ajuda!

Entenda como isso pode ser tão prejudicial para a sua qualidade de vida. 

 

Identificar os sintomas de perda de audição precocemente é uma dos principais etapas para o tratamento e reabilitação de sucesso. Por isso, é preciso estar atento para detectar os primeiros sinais que indiquem alguma alteração na capacidade de escutar. Geralmente, a perda auditiva evolui de forma gradativa e fica mais difícil de perceber e detectar os sinais nos primeiros estágios. Estes sinais podem ser diferentes se observados nos familiares, amigos do que em si próprio.

 

Muitas vezes, a pessoa até ouve o que os outros falam, mas não consegue compreender as palavras, tendo a impressão de que as pessoas estão resmungando lhe parecendo incompreensível. Assim, é comum que essas pessoas peçam para repetirem diversas vezes e queiram desistir de falar ao telefone, por exemplo. Inclusive há casos onde a pessoa compreende quando é falado de frente para ela, tendo a pista visual e na maioria das situações fazendo leitura labial de forma inconsciente.

 

As pessoas com dificuldades auditivas podem apresentar intolerância a ruídos intensos, demonstrando aversão a lugares fechados com muitas pessoas falando ao mesmo tempo. O primeiro sinal a essa intolerância é a irritabilidade seguido de dores de cabeça até chegar ao isolamento social.

 

O aparecimento do zumbido também serve de alerta ao seu organismo de que algo não está funcionando bem. Classificado como uma ilusão auditiva, o zumbido pode lembrar apito, chiado ou até clique no ouvido e em 90% dos casos é um sintoma associado a perda auditiva.

 

No início, os sinais podem ser forma sutil e as dificuldades vão se instalando aos poucos. Assim, as famílias podem demorar até 7 anos para buscar um diagnóstico e tratamento. Em contrapartida, durante estes anos a deficiência pode sofrer agravamentos e por passar por um período chamado de “privação auditiva”, onde o ouvido e o cérebro deixam de ser estimulados como deveriam, a pessoa sofre grande prejuízo no reconhecimento dos sons da fala.

 

 

Algumas pessoas acham que é “normal da idade”, outras que vai passar ou que não faz muita diferença. No entanto, quando se trata de saúde, a realidade é o inverso desse raciocínio: quanto mais cedo o problema é diagnosticado, maior as chances de tratamento e mais simples as intervenções. Seja como for, observe sua audição e seus familiares e aos pequenos sinais busque a avaliação auditiva, independentemente da idade e garanta a melhor qualidade de vida à sua família.

 

Dra Anelize Ribeiro
Fonoaudióloga Especialista em Audiologia
Especializada em Desenvolvimento Infantil
CRFa 3-10414

 

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